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'Desfile Solidário' de estilista brasileira em Paris mostra criações com meias recicladas

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A estilista franco-brasileira Márcia de Carvalho apresentou sua mais nova coleção no "Desfile Solidário “Baguette magique” (Varinha de Condão, em português), na sub-prefeitura do 18° distrito de Paris. Suas criações têm origem no trabalho desenvolvido com sua associação, que alia moda, inserção social e desenvolvimento sustentável.

O salão principal e as escadarias do imponente edifício do século 19, situado ao norte da capital francesa, foram o cenário para apresentar o novo trabalho da estilista nascida em São Paulo e que fez carreira na França.

“A ‘varinha de condão’ é um objeto que lembra nossa infância, a possibilidade de transformar qualquer coisa em outra coisa que a gente sonha", destaca a estilista ao falar do tema escolhido para o desfile. "“Essa é alma das nossas ações. No plano do meio ambiente, transformar o inútil, dar uma segunda vida. Mas também transformar o que é menos belo em extraordinário. E dar a mão para as pessoas que estão precisando passar para outra etapa da vida”, acrescenta.

Márcia de Carvalho é fundadora da Associação Meias Órfãs, que associa moda e economia circular, social e solidária. A ONG, criada em 2008, transforma meias usadas em fios e tecidos que mobilizam uma cadeia de produção envolvendo uma população de baixa renda.

“A primeira etapa é sempre a coleta de meias, que a gente faz com empresas parceiras e também com várias instituições. Depois vem toda a parte de transformação dessas meias em fio. E uma vez que temos um fio que é a base do têxtil, transformamos em tecido, em malha, e depois em roupas e acessórios”, explica.

Tricotado, tecido, nós de macramé ou bordados fazem parte das diversas criações das peças e acessórios. O 'Desfile Solidário' foi concebido em várias temáticas, que buscaram valorizar o trabalho de criação e também mostrar a evolução técnica dos últimos 15 anos da transformação das meias.

“Tem uma parte que chamo de upcycling que é o uso da matéria-prima reciclada, mas sem uma transformação industrial. Depois tem a produção mais industrializada, que é a transformação em fibra e depois em tecido. E também tem impressões e estampas feitas feita a partir de pedacinhos de meias”, explica a estilista.

Em ano de Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o evento esportivo inspirou a estilista, que procurou mostrar na coleção um pouco da evolução da moda esportiva e também do trabalho envolvendo crianças e adolescentes do bairro da Goutte D’Or, onde fica seu ateliê na capital francesa. “Eles escolheram seus esportes preferidos, como basquete, tênis, natação, e trabalharam na criação de pequenos quadros e estampas para camisetas”, conta.

Na passarela montada para exibir suas criações, desfilaram modelos não profissionais, manequins com deficiências, diferentes gerações, religiões e classes sociais. Essa diversidade reivindicada pela estilista. “Eu convido pessoas para desfilarem que sejam de todos os horizontes, idades, formas físicas. Enfim, a diversidade que existe na sociedade. É todo mundo junto para mostrar que esse conjunto de 'diferentes' faz uma coisa muito harmoniosa”.

Com o apoio de algumas empresas privadas e públicas e associações caritativas, o desfile anual da estilista é a ocasião para dar visibilidade não apenas às suas criações, mas ao trabalho da Associação Meias Órfãs e seus projetos de formação profissional e inserção social em um contexto de produção e consumo sustentáveis.

“O desfile é realmente para mim um sonho, porque eu posso colocar em ação tudo que eu gosto em termos de criação de arte, música, pintura e o desenho. E para mim o que também é muito incrível é a relação com as pessoas. Nesse momento, o ateliê está cheio. Nós somos uns 15 trabalhando juntos. O trabalho pode ser difícil, mas pode ser também um prazer tão grande e te deixar feliz da vida. Eu faria isso todo dia”, conclui.

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O salão principal e as escadarias do imponente edifício do século 19, situado ao norte da capital francesa, foram o cenário para apresentar o novo trabalho da estilista nascida em São Paulo e que fez carreira na França.

“A ‘varinha de condão’ é um objeto que lembra nossa infância, a possibilidade de transformar qualquer coisa em outra coisa que a gente sonha", destaca a estilista ao falar do tema escolhido para o desfile. "“Essa é alma das nossas ações. No plano do meio ambiente, transformar o inútil, dar uma segunda vida. Mas também transformar o que é menos belo em extraordinário. E dar a mão para as pessoas que estão precisando passar para outra etapa da vida”, acrescenta.

Márcia de Carvalho é fundadora da Associação Meias Órfãs, que associa moda e economia circular, social e solidária. A ONG, criada em 2008, transforma meias usadas em fios e tecidos que mobilizam uma cadeia de produção envolvendo uma população de baixa renda.

“A primeira etapa é sempre a coleta de meias, que a gente faz com empresas parceiras e também com várias instituições. Depois vem toda a parte de transformação dessas meias em fio. E uma vez que temos um fio que é a base do têxtil, transformamos em tecido, em malha, e depois em roupas e acessórios”, explica.

Tricotado, tecido, nós de macramé ou bordados fazem parte das diversas criações das peças e acessórios. O 'Desfile Solidário' foi concebido em várias temáticas, que buscaram valorizar o trabalho de criação e também mostrar a evolução técnica dos últimos 15 anos da transformação das meias.

“Tem uma parte que chamo de upcycling que é o uso da matéria-prima reciclada, mas sem uma transformação industrial. Depois tem a produção mais industrializada, que é a transformação em fibra e depois em tecido. E também tem impressões e estampas feitas feita a partir de pedacinhos de meias”, explica a estilista.

Em ano de Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o evento esportivo inspirou a estilista, que procurou mostrar na coleção um pouco da evolução da moda esportiva e também do trabalho envolvendo crianças e adolescentes do bairro da Goutte D’Or, onde fica seu ateliê na capital francesa. “Eles escolheram seus esportes preferidos, como basquete, tênis, natação, e trabalharam na criação de pequenos quadros e estampas para camisetas”, conta.

Na passarela montada para exibir suas criações, desfilaram modelos não profissionais, manequins com deficiências, diferentes gerações, religiões e classes sociais. Essa diversidade reivindicada pela estilista. “Eu convido pessoas para desfilarem que sejam de todos os horizontes, idades, formas físicas. Enfim, a diversidade que existe na sociedade. É todo mundo junto para mostrar que esse conjunto de 'diferentes' faz uma coisa muito harmoniosa”.

Com o apoio de algumas empresas privadas e públicas e associações caritativas, o desfile anual da estilista é a ocasião para dar visibilidade não apenas às suas criações, mas ao trabalho da Associação Meias Órfãs e seus projetos de formação profissional e inserção social em um contexto de produção e consumo sustentáveis.

“O desfile é realmente para mim um sonho, porque eu posso colocar em ação tudo que eu gosto em termos de criação de arte, música, pintura e o desenho. E para mim o que também é muito incrível é a relação com as pessoas. Nesse momento, o ateliê está cheio. Nós somos uns 15 trabalhando juntos. O trabalho pode ser difícil, mas pode ser também um prazer tão grande e te deixar feliz da vida. Eu faria isso todo dia”, conclui.

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