Artwork

コンテンツは Podcast Marketing por Idiotas Portugal | RFM によって提供されます。エピソード、グラフィック、ポッドキャストの説明を含むすべてのポッドキャスト コンテンツは、Podcast Marketing por Idiotas Portugal | RFM またはそのポッドキャスト プラットフォーム パートナーによって直接アップロードされ、提供されます。誰かがあなたの著作物をあなたの許可なく使用していると思われる場合は、ここで概説されているプロセスに従うことができますhttps://ja.player.fm/legal
Player FM -ポッドキャストアプリ
Player FMアプリでオフラインにしPlayer FMう!

Vídeo para performance marketing, marketing e consumismo e a falha da Microsoft - e218s01

 
シェア
 

Manage episode 430695973 series 3325544
コンテンツは Podcast Marketing por Idiotas Portugal | RFM によって提供されます。エピソード、グラフィック、ポッドキャストの説明を含むすべてのポッドキャスト コンテンツは、Podcast Marketing por Idiotas Portugal | RFM またはそのポッドキャスト プラットフォーム パートナーによって直接アップロードされ、提供されます。誰かがあなたの著作物をあなたの許可なく使用していると思われる場合は、ここで概説されているプロセスに従うことができますhttps://ja.player.fm/legal

Neste episódio, falamos sobre se o vídeo é bom para performance marketing? Se marketing é responsável pelo consumismo ou a produção excessiva e aviões. E por último, as maiores falhas tecnológicas da década: como prevenir e aprender com elas (Crowdstrike, Microsoft)?

Episódio de: [post_published]

Download do podcast

Grupo de WhatsApp: https://w.marketingporidiotas.pt

MIGUEL

O Vídeo é bom para PERFORMANCE MARKETING? Segundo um relatório da Interactive Advertising Bureau os anunciantes em plataformas e redes sociais em formato vídeo dão cada vez mais prioridade KPI’s como Vendas e Visitas a Lojas! Esta é uma tendência que tem ano a ano vindo a ganhar força sendo agora o principal KPI com que os marketeers dizem analisar os resultados destas campanhas. Nos anos anteriores os KPIs para medir o sucesso dos vídeos era o alcance, nº de visualizações, frequência e pessoas a quem o vídeo chegou. No entanto este relatório da IAB diz que ainda existe falta de ferramentas e uma enorme dificuldade em medir a eficácia do vídeo quando utilizado como um formato de performance. Então falando em números nas diferentes plataformas…quantos marketeers é que valorizam então estes novos KPIs relacionados com o negócio: Vídeos nas redes sociais – 64% Vídeos nas plataformas de vídeo – 58% Vídeos nas Connected TVs – 54% O mercado das Connected TVs…tal como o Diogo referiu há uns episódios atrás está a começar a crescer, a evoluir e a tornar-se um dos locais ideais para as marcas anunciarem se procuram performance. O relatório revela que cerca de ¾ dos anúncios em CTV já são comprados com métodos programáticos, real time bidding, marketplaces privados e redes de anúncios. O relatório prevê que em 2024 o crescimento da publicidade em vídeo, social vídeo e ctv vai crescer cerca de 16% tornando este um mercado de 64 biliões. Com este crescimento vem a necessidade de encontrar melhores ferramentas de medição, sendo que neste momento o desafio é conseguir encontrar forma de medir performance tanto nas pequenas empresas que trabalham segmentações apertadas e pequenos nichos e nas grandes empresas que trabalham grandes mercados. Agora para terminar dou um exemplo em primeira mão: Há coisa de 2 anos um cliente quis testar uma presença em televisão digital. O formato escolhido foi aquele quando estamos a querer ver uma repetição de um vídeo na BOX (não vou referir marcas) ele mete um vídeo de 30’’ em pre-roll. Este cliente faz muita publicidade online e em TV com sucesso e só está interessado em performance…chamadas para um callcenter. Basicamente a pessoa via um anúncio com uma pessoa a falar, uma oferta, e um número de telefone para ligar. Fizemos o teste e a realidade é que…não correu nada bem a experiência com resultados residuais… Há 2 anos atrás fiquei com dúvidas em relação a este formato para performance marketing. Talvez tenha sido o facto de estarmos a tentar fazer conversões com telefone…não sei… E vocês caros colegas? Acham que Vídeos nas plataformas como Youtube, redes sociais, CTVs podem trazer bons resultados a nível de conversões fora do mundo digital…estilo visitas a loja, chamadas telefónicas, vendas, etc?

FRED

O meu tema hoje foca-se no que podemos aprender com as maiores falhas tecnológicas da última década e como podemos prevenir, mitigar e, possivelmente, antecipar os riscos associados.

Começo com o episódio mais recente: a falha causada por uma atualização de software defeituosa na Crowdstrike, um produto da Microsoft. Mas, antes de aprofundar este caso, quero recordar alguns eventos históricos recentes que marcaram o mundo digital:

  • Amazon Web Services (AWS) em 2020 - Um dos maiores provedores de infraestrutura de nuvem do mundo enfrentou uma falha que durou várias horas. O incidente impactou serviços e sites dependentes da AWS, incluindo Adobe e a própria Amazon, causando problemas em larga escala.
  • Google em 2020 - Uma falha afetou serviços como YouTube, Gmail e Google Drive, atribuída a um problema no sistema de autenticação.
  • Facebook e Instagram em 2023 - uma das maiores interrupções na sua história, ficando inacessíveis por várias horas. A falha foi atribuída a uma configuração de rede incorreta, afetando milhões de utilizadores e negócios que dependem dessas plataformas para comunicação e comércio.
  • Crowdstrike em 2024 - Uma atualização defeituosa provocou uma falha que afetou cerca de 8,5 milhões de dispositivos Windows.
Curiosidade esta manhã, vi primeiro no grupo de WhatsApp no podcast, uma notícia indicando que a Microsoft atribuiu parte da culpa às restrições regulatórias da UE.

Agora, pergunto: que lições podemos, nós, profissionais de marketing, gestores e líderes que escutam este podcast, podemos retirar destas falhas não apenas como uma questão de curiosidade técnica, mas como um imperativo estratégico.

Vou aprofundar o Problema: Parecia um filme de Hollywood: aeroportos, hospitais e emissoras de TV paralisados não por um ataque de cibersegurança, mas por um simples erro numa atualização de software da Microsoft, a CrowdStrike. A ferramenta criada para proteger sistemas tornou-se a fonte do problema. O New York times, acrescenta que o incidente, que começou nos Estados Unidos, destaca uma verdade incómoda: a nação mais rica e poderosa do mundo é vulnerável a pequenos erros com grandes repercussões.

Qual é a solução?: A resposta para estes desafios, segundo especialistas, pode estar na tecnologia que promete ser a nossa salvação: a inteligência artificial. Kent Walker, do Google, refere que a IA é uma ferramenta essencial para identificar vulnerabilidades e melhorar a programação, reduzindo potencialmente a frequência e a severidade dessas falhas.

Para mim, o que todos esses incidentes nos ensinam é a necessidade de estarmos sempre preparados, sermos proativos, termos respostas ágeis, e talvez mais importante, a colaboração entre setores para prevenir falhas antes que ocorram, assegurando a estabilidade e a segurança do nosso ecossistema digital.A resiliência digital não é um destino, mas uma jornada contínua de melhorias e aprendizado.

Pergunta 1 (especial Miguel)Considerando o incidente da Crowdstrike, onde a Microsoft aponta restrições regulatórias da UE como parte do problema (ou para sacudir água do capote) qual é o equilibro entre a necessidade de proteção e a liberdade de inovar?

Pergunta 2:É justificável confiar cada vez mais na IA para funções críticas, sabendo que também pode ser uma fonte de novas vulnerabilidades? Estou a lembrar-me dos riscos de viés, erros do algorítmico que podem levar a falhas significativas

DIOGO

Esta semana venho falar sobre o papel do marketing no consumismo, a responsabilidade das empresas e o que podemos fazer melhorar. Então, na minha bolha, na semana passada vi um post no Linkedin no qual vou deixar um pequeno resumo do post para o Miguel ler, pode ser Miguel? Está preparado?

O verdadeiro problema é a produção excessiva, não o consumismo. Em 2023, os gastos com marketing global atingiram 1,65 biliões de dólares (ou trillion dollars em inglês), com grandes corporações a investir fortunas para nos vender produtos desnecessários, visando o lucro a qualquer custo. Empresas como Procter & Gamble, Amazon, Unilever e outras gastam milhões em marketing, utilizando técnicas para explorar a nossa natureza humana e incentivar à compra. Embora possamos fazer escolhas melhores, a responsabilidade principal recai sobre essas empresas e não sobre as pessoas. A produção excessiva é o verdadeiro problema, não o consumismo.

Portanto, no fundo o que o Carlos Terol está aqui a dizer é que devemos desresponsabilizar mais as pessoas pelo consumismo, alterando a culpa para o marketing das empresas. E o Carlos termina com uma questão: Como podemos resolver isto?

E houve várias sugestões como uma pessoa que deu a dica de, “Escreva tudo o que gostaria de comprar num pedaço de papel. Sempre que quiser comprar algo, anote-o e coloque-o num lugar visível. Depois de 1 semana ou 1 mês, verifique se ainda sente que precisa ou quer os itens que escreveu.” ou outro utilizador a sugerir mesmo terminar com marketing ou publicidade nas empresas e deixar as pessoas pesquisarem por si o que necessitam e o que querem comprar sem influência.

Na verdade não sei se o verdadeiro problema é o consumismo por parte das pessoas ou a produção excessiva por parte das empresas ou os 2 mas estou a ler um livro aconselhado no QSP que se chama Net Positive e que é escrito pelo CEO da Unilever e pensei em partilhar convosco alguns dos princípios no livro para uma empresa ser net positive ou seja, uma empresa que melhore a vida de todos os que toca e inclusivé o planeta.

Eis então os 5 princípios de uma empresa net positive mencionados no livro:
  1. Ownership dos Impactos: As empresas net positive responsabilizam-se por todos os impactos e consequências que decorrem das suas atividades, intencionais ou não.
  2. Criar Benefício a longo prazo: Ser net positive é operar com o benefício a longo prazo das empresas e da sociedade, evitando o short-termism que falámos no episódio 183.
  3. Criar Retornos Positivos: Net positive, são empresas que criam um retorno positivo para todas as partes interessadas, incluindo trabalhadores, clientes, fornecedores, parceiros, a próxima geração e o próprio planeta.
  4. Recompensam stakeholders: Empresas net positive são empresas que recompensam os seus acionistas como resultado do modelo multissetorial de longo prazo (isto tem a haver que todos, inclusive os clientes, sejam stakeholders).
  5. Criam Parcerias: Por último as empresas net positive, estabelecem parcerias com outros, incluindo concorrentes, críticos, sociedade civil e governos, para enfrentar grandes problemas sistémicos que não podem ser resolvidos sozinhos.
Bem não vou questionar se o marketing é responsável pelo consumismo a não ser que queiram comentar (até porque a resposta é sim) mas gostava de saber a vossa opinião sobre se a sustentabilidade veio para ficar ou é só uma tendência que passará? E se veio para ficar porque andamos ainda comprar publicidade em aviões na praia? Não deveriam as empresas já ter alguma noção sobre as suas emissões vs. andar a aumentar a sua pegada com publicidade como é enviar um avião no ar para promover a nova discoteca do Algarve?

Net Positive: How Courageous Companies Thrive by Giving More Than They Take https://netpositive.world/wp-content/uploads/2022/04/NP_deck_v5.pdf https://www.linkedin.com/posts/carlos-terol_overconsumption-is-not-a-problem-the-real-activity-7216785470200922112-We2D/

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
  continue reading

232 つのエピソード

Artwork
iconシェア
 
Manage episode 430695973 series 3325544
コンテンツは Podcast Marketing por Idiotas Portugal | RFM によって提供されます。エピソード、グラフィック、ポッドキャストの説明を含むすべてのポッドキャスト コンテンツは、Podcast Marketing por Idiotas Portugal | RFM またはそのポッドキャスト プラットフォーム パートナーによって直接アップロードされ、提供されます。誰かがあなたの著作物をあなたの許可なく使用していると思われる場合は、ここで概説されているプロセスに従うことができますhttps://ja.player.fm/legal

Neste episódio, falamos sobre se o vídeo é bom para performance marketing? Se marketing é responsável pelo consumismo ou a produção excessiva e aviões. E por último, as maiores falhas tecnológicas da década: como prevenir e aprender com elas (Crowdstrike, Microsoft)?

Episódio de: [post_published]

Download do podcast

Grupo de WhatsApp: https://w.marketingporidiotas.pt

MIGUEL

O Vídeo é bom para PERFORMANCE MARKETING? Segundo um relatório da Interactive Advertising Bureau os anunciantes em plataformas e redes sociais em formato vídeo dão cada vez mais prioridade KPI’s como Vendas e Visitas a Lojas! Esta é uma tendência que tem ano a ano vindo a ganhar força sendo agora o principal KPI com que os marketeers dizem analisar os resultados destas campanhas. Nos anos anteriores os KPIs para medir o sucesso dos vídeos era o alcance, nº de visualizações, frequência e pessoas a quem o vídeo chegou. No entanto este relatório da IAB diz que ainda existe falta de ferramentas e uma enorme dificuldade em medir a eficácia do vídeo quando utilizado como um formato de performance. Então falando em números nas diferentes plataformas…quantos marketeers é que valorizam então estes novos KPIs relacionados com o negócio: Vídeos nas redes sociais – 64% Vídeos nas plataformas de vídeo – 58% Vídeos nas Connected TVs – 54% O mercado das Connected TVs…tal como o Diogo referiu há uns episódios atrás está a começar a crescer, a evoluir e a tornar-se um dos locais ideais para as marcas anunciarem se procuram performance. O relatório revela que cerca de ¾ dos anúncios em CTV já são comprados com métodos programáticos, real time bidding, marketplaces privados e redes de anúncios. O relatório prevê que em 2024 o crescimento da publicidade em vídeo, social vídeo e ctv vai crescer cerca de 16% tornando este um mercado de 64 biliões. Com este crescimento vem a necessidade de encontrar melhores ferramentas de medição, sendo que neste momento o desafio é conseguir encontrar forma de medir performance tanto nas pequenas empresas que trabalham segmentações apertadas e pequenos nichos e nas grandes empresas que trabalham grandes mercados. Agora para terminar dou um exemplo em primeira mão: Há coisa de 2 anos um cliente quis testar uma presença em televisão digital. O formato escolhido foi aquele quando estamos a querer ver uma repetição de um vídeo na BOX (não vou referir marcas) ele mete um vídeo de 30’’ em pre-roll. Este cliente faz muita publicidade online e em TV com sucesso e só está interessado em performance…chamadas para um callcenter. Basicamente a pessoa via um anúncio com uma pessoa a falar, uma oferta, e um número de telefone para ligar. Fizemos o teste e a realidade é que…não correu nada bem a experiência com resultados residuais… Há 2 anos atrás fiquei com dúvidas em relação a este formato para performance marketing. Talvez tenha sido o facto de estarmos a tentar fazer conversões com telefone…não sei… E vocês caros colegas? Acham que Vídeos nas plataformas como Youtube, redes sociais, CTVs podem trazer bons resultados a nível de conversões fora do mundo digital…estilo visitas a loja, chamadas telefónicas, vendas, etc?

FRED

O meu tema hoje foca-se no que podemos aprender com as maiores falhas tecnológicas da última década e como podemos prevenir, mitigar e, possivelmente, antecipar os riscos associados.

Começo com o episódio mais recente: a falha causada por uma atualização de software defeituosa na Crowdstrike, um produto da Microsoft. Mas, antes de aprofundar este caso, quero recordar alguns eventos históricos recentes que marcaram o mundo digital:

  • Amazon Web Services (AWS) em 2020 - Um dos maiores provedores de infraestrutura de nuvem do mundo enfrentou uma falha que durou várias horas. O incidente impactou serviços e sites dependentes da AWS, incluindo Adobe e a própria Amazon, causando problemas em larga escala.
  • Google em 2020 - Uma falha afetou serviços como YouTube, Gmail e Google Drive, atribuída a um problema no sistema de autenticação.
  • Facebook e Instagram em 2023 - uma das maiores interrupções na sua história, ficando inacessíveis por várias horas. A falha foi atribuída a uma configuração de rede incorreta, afetando milhões de utilizadores e negócios que dependem dessas plataformas para comunicação e comércio.
  • Crowdstrike em 2024 - Uma atualização defeituosa provocou uma falha que afetou cerca de 8,5 milhões de dispositivos Windows.
Curiosidade esta manhã, vi primeiro no grupo de WhatsApp no podcast, uma notícia indicando que a Microsoft atribuiu parte da culpa às restrições regulatórias da UE.

Agora, pergunto: que lições podemos, nós, profissionais de marketing, gestores e líderes que escutam este podcast, podemos retirar destas falhas não apenas como uma questão de curiosidade técnica, mas como um imperativo estratégico.

Vou aprofundar o Problema: Parecia um filme de Hollywood: aeroportos, hospitais e emissoras de TV paralisados não por um ataque de cibersegurança, mas por um simples erro numa atualização de software da Microsoft, a CrowdStrike. A ferramenta criada para proteger sistemas tornou-se a fonte do problema. O New York times, acrescenta que o incidente, que começou nos Estados Unidos, destaca uma verdade incómoda: a nação mais rica e poderosa do mundo é vulnerável a pequenos erros com grandes repercussões.

Qual é a solução?: A resposta para estes desafios, segundo especialistas, pode estar na tecnologia que promete ser a nossa salvação: a inteligência artificial. Kent Walker, do Google, refere que a IA é uma ferramenta essencial para identificar vulnerabilidades e melhorar a programação, reduzindo potencialmente a frequência e a severidade dessas falhas.

Para mim, o que todos esses incidentes nos ensinam é a necessidade de estarmos sempre preparados, sermos proativos, termos respostas ágeis, e talvez mais importante, a colaboração entre setores para prevenir falhas antes que ocorram, assegurando a estabilidade e a segurança do nosso ecossistema digital.A resiliência digital não é um destino, mas uma jornada contínua de melhorias e aprendizado.

Pergunta 1 (especial Miguel)Considerando o incidente da Crowdstrike, onde a Microsoft aponta restrições regulatórias da UE como parte do problema (ou para sacudir água do capote) qual é o equilibro entre a necessidade de proteção e a liberdade de inovar?

Pergunta 2:É justificável confiar cada vez mais na IA para funções críticas, sabendo que também pode ser uma fonte de novas vulnerabilidades? Estou a lembrar-me dos riscos de viés, erros do algorítmico que podem levar a falhas significativas

DIOGO

Esta semana venho falar sobre o papel do marketing no consumismo, a responsabilidade das empresas e o que podemos fazer melhorar. Então, na minha bolha, na semana passada vi um post no Linkedin no qual vou deixar um pequeno resumo do post para o Miguel ler, pode ser Miguel? Está preparado?

O verdadeiro problema é a produção excessiva, não o consumismo. Em 2023, os gastos com marketing global atingiram 1,65 biliões de dólares (ou trillion dollars em inglês), com grandes corporações a investir fortunas para nos vender produtos desnecessários, visando o lucro a qualquer custo. Empresas como Procter & Gamble, Amazon, Unilever e outras gastam milhões em marketing, utilizando técnicas para explorar a nossa natureza humana e incentivar à compra. Embora possamos fazer escolhas melhores, a responsabilidade principal recai sobre essas empresas e não sobre as pessoas. A produção excessiva é o verdadeiro problema, não o consumismo.

Portanto, no fundo o que o Carlos Terol está aqui a dizer é que devemos desresponsabilizar mais as pessoas pelo consumismo, alterando a culpa para o marketing das empresas. E o Carlos termina com uma questão: Como podemos resolver isto?

E houve várias sugestões como uma pessoa que deu a dica de, “Escreva tudo o que gostaria de comprar num pedaço de papel. Sempre que quiser comprar algo, anote-o e coloque-o num lugar visível. Depois de 1 semana ou 1 mês, verifique se ainda sente que precisa ou quer os itens que escreveu.” ou outro utilizador a sugerir mesmo terminar com marketing ou publicidade nas empresas e deixar as pessoas pesquisarem por si o que necessitam e o que querem comprar sem influência.

Na verdade não sei se o verdadeiro problema é o consumismo por parte das pessoas ou a produção excessiva por parte das empresas ou os 2 mas estou a ler um livro aconselhado no QSP que se chama Net Positive e que é escrito pelo CEO da Unilever e pensei em partilhar convosco alguns dos princípios no livro para uma empresa ser net positive ou seja, uma empresa que melhore a vida de todos os que toca e inclusivé o planeta.

Eis então os 5 princípios de uma empresa net positive mencionados no livro:
  1. Ownership dos Impactos: As empresas net positive responsabilizam-se por todos os impactos e consequências que decorrem das suas atividades, intencionais ou não.
  2. Criar Benefício a longo prazo: Ser net positive é operar com o benefício a longo prazo das empresas e da sociedade, evitando o short-termism que falámos no episódio 183.
  3. Criar Retornos Positivos: Net positive, são empresas que criam um retorno positivo para todas as partes interessadas, incluindo trabalhadores, clientes, fornecedores, parceiros, a próxima geração e o próprio planeta.
  4. Recompensam stakeholders: Empresas net positive são empresas que recompensam os seus acionistas como resultado do modelo multissetorial de longo prazo (isto tem a haver que todos, inclusive os clientes, sejam stakeholders).
  5. Criam Parcerias: Por último as empresas net positive, estabelecem parcerias com outros, incluindo concorrentes, críticos, sociedade civil e governos, para enfrentar grandes problemas sistémicos que não podem ser resolvidos sozinhos.
Bem não vou questionar se o marketing é responsável pelo consumismo a não ser que queiram comentar (até porque a resposta é sim) mas gostava de saber a vossa opinião sobre se a sustentabilidade veio para ficar ou é só uma tendência que passará? E se veio para ficar porque andamos ainda comprar publicidade em aviões na praia? Não deveriam as empresas já ter alguma noção sobre as suas emissões vs. andar a aumentar a sua pegada com publicidade como é enviar um avião no ar para promover a nova discoteca do Algarve?

Net Positive: How Courageous Companies Thrive by Giving More Than They Take https://netpositive.world/wp-content/uploads/2022/04/NP_deck_v5.pdf https://www.linkedin.com/posts/carlos-terol_overconsumption-is-not-a-problem-the-real-activity-7216785470200922112-We2D/

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
  continue reading

232 つのエピソード

すべてのエピソード

×
 
Loading …

プレーヤーFMへようこそ!

Player FMは今からすぐに楽しめるために高品質のポッドキャストをウェブでスキャンしています。 これは最高のポッドキャストアプリで、Android、iPhone、そしてWebで動作します。 全ての端末で購読を同期するためにサインアップしてください。

 

クイックリファレンスガイド