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Como Paris planeja reaproveitar até 100% dos equipamentos da Olimpíada de 2024

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A cidade de Paris promete realizar os Jogos Olímpicos mais sustentáveis já vistos – e neste objetivo, a reciclagem é a palavra de ordem. Nada menos do que 100% do material esportivo, infraestruturas temporárias e mobiliário usados durante o evento serão reaproveitados, garante o comitê de organização.

Esta ambiciosa meta leva em conta desde a preparação, com a escolha de fornecedores capazes de oferecer alternativas com pelo menos 15% de reciclagem, em vez de material novo, até o destino final das milhares de toneladas de equipamentos necessários para o maior evento esportivo do mundo. Foi privilegiado o aluguel de 90% das infraestruturas, em vez da aquisição.

A empresa australiana RGS Events, especializa em equipamentos e mobília, é credenciada junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) desde os Jogos de Sydney, em 2000. O diretor de projetos Jon Parker explica que o grande desafio é associar a maior reciclagem com a melhor qualidade.

“A cada Olimpíada, nós tentamos inovar mais, em termos de fornecimento sustentável. Paris 2024 é, sem nenhuma dúvida, o projeto que nos permitiu ir mais longe”, afirma. “Teremos produtos como sofás fabricados a partir de colhões velhos, mesinhas feitas de petecas de badminton recicladas, poofs com telas de paraquedas ou o magnífico banquinho de papelão, customizado com as cores de Paris 2024 e que pode aguentar até mais peso do que um banquinho normal”, revela.

"Menos, melhor, mais tempo"

A quatro meses do começo da Olimpíada, Georgina Grenon, diretora de Excelência Ambiental dos Jogos de Paris 2024, apresentou nesta semana um primeiro balanço da estratégia, focalizada no mantra “menos, melhor e por mais tempo”.

“Nós estamos convencidos de que um outro modelo é possível. Nós achamos que os Jogos podem ser um acelerador da transformação ecológica, mas para isso é preciso que eles sejam um laboratório, no qual vamos tentar, inovar e fazer coisas em escalas que jamais foram feitas antes”, disse. “A articulação entre as nossas ambições e a maneira como escolhemos as compras foi essencial, da qual economia circular foi o principal pilar. Queremos criar novos padrões do setor de megaeventos esportivos”, projeta.

Os números envolvidos na organização são difíceis até de visualizar, tamanha a magnitude do evento, para o qual são esperados 16 milhões de pessoas. Serão 600 mil móveis, 2 milhões de equipamentos esportivos, 16 mil colchões. Só bolas, são 800 mil. Para cada uma delas, foram feitas as perguntas: de onde vem? Com que material? O que será feito dela depois?

Certificações ambientais sobre a procedência das matérias-primas foram exigidas, com prioridade para a produção local francesa. A equipe organizou uma inovadora metodologia para calcular a pegada de carbono de cada um dos equipamentos – e assim identificar onde ainda era possível dar um passo além.

“Se a gente será capaz de colocar 6 milhões de produtos e equipamentos necessários para os Jogos, também precisamos, juntos, encontrar uma solução para dar uma segunda vida para eles”, aponta Caroline Louis, diretora de Economia Circular dos Jogos de Paris. “75% do peso da pegada de CO2 dos materiais estão relacionados às infraestruturas temporárias. Ou seja, o nosso maior desafio nesse objetivo da economia circular é que a segunda vida dessas infraestruturas fosse bem planejada.”

Tudo para facilitar a reutilização

Assim, as estruturas de sustentação do piso e arquibancadas serão de aço, melhor reaproveitado pela indústria do que a madeira. Os assentos são fabricados com restos de antigas cadeiras esportivas. Os mais de 33 mil metros quadrados de revestimentos de solo, sobre os quais se desenrolarão as mais diversas competições, foram feitos com as sobras da construção civil e não serão colados ao chão, para facilitar a retirada e o 100% de reaproveitamento após o evento.

Na Vila Olímpica, as camas repetem e aperfeiçoam o modelo em papelão inaugurado na Olimpíada de Tóquio, em 2020. Os colchões utilizados pelos atletas e delegações serão doados para a escola de balé da Ópera de Paris, ao ministério da Defesa e à instituição de caridade Emaus. E os 35 mil pratos e 17 mil bandejas dos restaurantes olímpicos não terão nenhum logo inscrito, para facilitar a reutilização posterior em escolas e outras instituições francesas.

Esta etapa de encontrar um destino para cada material ainda está em curso. “Parece fácil, mas é um desafio achar uma solução para exatamente tudo”, salienta Caroline Louis. Um dos materiais ainda sem desfecho são os adesivos que serão colados pelos diferentes locais de competições, que não são recicláveis.

Apesar dos esforços, organizações ambientalistas como a Zero Waste lamentam que o comitê tenha abandonado o objetivo inicial de promover a primeira Olimpíada sem plásticos. A meta foi rebaixada a 50% menos plástico do que nos Jogos de Londres, há 12 anos.

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A cidade de Paris promete realizar os Jogos Olímpicos mais sustentáveis já vistos – e neste objetivo, a reciclagem é a palavra de ordem. Nada menos do que 100% do material esportivo, infraestruturas temporárias e mobiliário usados durante o evento serão reaproveitados, garante o comitê de organização.

Esta ambiciosa meta leva em conta desde a preparação, com a escolha de fornecedores capazes de oferecer alternativas com pelo menos 15% de reciclagem, em vez de material novo, até o destino final das milhares de toneladas de equipamentos necessários para o maior evento esportivo do mundo. Foi privilegiado o aluguel de 90% das infraestruturas, em vez da aquisição.

A empresa australiana RGS Events, especializa em equipamentos e mobília, é credenciada junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) desde os Jogos de Sydney, em 2000. O diretor de projetos Jon Parker explica que o grande desafio é associar a maior reciclagem com a melhor qualidade.

“A cada Olimpíada, nós tentamos inovar mais, em termos de fornecimento sustentável. Paris 2024 é, sem nenhuma dúvida, o projeto que nos permitiu ir mais longe”, afirma. “Teremos produtos como sofás fabricados a partir de colhões velhos, mesinhas feitas de petecas de badminton recicladas, poofs com telas de paraquedas ou o magnífico banquinho de papelão, customizado com as cores de Paris 2024 e que pode aguentar até mais peso do que um banquinho normal”, revela.

"Menos, melhor, mais tempo"

A quatro meses do começo da Olimpíada, Georgina Grenon, diretora de Excelência Ambiental dos Jogos de Paris 2024, apresentou nesta semana um primeiro balanço da estratégia, focalizada no mantra “menos, melhor e por mais tempo”.

“Nós estamos convencidos de que um outro modelo é possível. Nós achamos que os Jogos podem ser um acelerador da transformação ecológica, mas para isso é preciso que eles sejam um laboratório, no qual vamos tentar, inovar e fazer coisas em escalas que jamais foram feitas antes”, disse. “A articulação entre as nossas ambições e a maneira como escolhemos as compras foi essencial, da qual economia circular foi o principal pilar. Queremos criar novos padrões do setor de megaeventos esportivos”, projeta.

Os números envolvidos na organização são difíceis até de visualizar, tamanha a magnitude do evento, para o qual são esperados 16 milhões de pessoas. Serão 600 mil móveis, 2 milhões de equipamentos esportivos, 16 mil colchões. Só bolas, são 800 mil. Para cada uma delas, foram feitas as perguntas: de onde vem? Com que material? O que será feito dela depois?

Certificações ambientais sobre a procedência das matérias-primas foram exigidas, com prioridade para a produção local francesa. A equipe organizou uma inovadora metodologia para calcular a pegada de carbono de cada um dos equipamentos – e assim identificar onde ainda era possível dar um passo além.

“Se a gente será capaz de colocar 6 milhões de produtos e equipamentos necessários para os Jogos, também precisamos, juntos, encontrar uma solução para dar uma segunda vida para eles”, aponta Caroline Louis, diretora de Economia Circular dos Jogos de Paris. “75% do peso da pegada de CO2 dos materiais estão relacionados às infraestruturas temporárias. Ou seja, o nosso maior desafio nesse objetivo da economia circular é que a segunda vida dessas infraestruturas fosse bem planejada.”

Tudo para facilitar a reutilização

Assim, as estruturas de sustentação do piso e arquibancadas serão de aço, melhor reaproveitado pela indústria do que a madeira. Os assentos são fabricados com restos de antigas cadeiras esportivas. Os mais de 33 mil metros quadrados de revestimentos de solo, sobre os quais se desenrolarão as mais diversas competições, foram feitos com as sobras da construção civil e não serão colados ao chão, para facilitar a retirada e o 100% de reaproveitamento após o evento.

Na Vila Olímpica, as camas repetem e aperfeiçoam o modelo em papelão inaugurado na Olimpíada de Tóquio, em 2020. Os colchões utilizados pelos atletas e delegações serão doados para a escola de balé da Ópera de Paris, ao ministério da Defesa e à instituição de caridade Emaus. E os 35 mil pratos e 17 mil bandejas dos restaurantes olímpicos não terão nenhum logo inscrito, para facilitar a reutilização posterior em escolas e outras instituições francesas.

Esta etapa de encontrar um destino para cada material ainda está em curso. “Parece fácil, mas é um desafio achar uma solução para exatamente tudo”, salienta Caroline Louis. Um dos materiais ainda sem desfecho são os adesivos que serão colados pelos diferentes locais de competições, que não são recicláveis.

Apesar dos esforços, organizações ambientalistas como a Zero Waste lamentam que o comitê tenha abandonado o objetivo inicial de promover a primeira Olimpíada sem plásticos. A meta foi rebaixada a 50% menos plástico do que nos Jogos de Londres, há 12 anos.

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