Artwork

コンテンツは France Médias Monde and RFI Brasil によって提供されます。エピソード、グラフィック、ポッドキャストの説明を含むすべてのポッドキャスト コンテンツは、France Médias Monde and RFI Brasil またはそのポッドキャスト プラットフォーム パートナーによって直接アップロードされ、提供されます。誰かがあなたの著作物をあなたの許可なく使用していると思われる場合は、ここで概説されているプロセスに従うことができますhttps://ja.player.fm/legal
Player FM -ポッドキャストアプリ
Player FMアプリでオフラインにしPlayer FMう!

Cúpula de Montevidéu: cinco pontos que expõem dúvidas e tensões no Mercosul

8:15
 
シェア
 

Manage episode 453989141 series 124751
コンテンツは France Médias Monde and RFI Brasil によって提供されます。エピソード、グラフィック、ポッドキャストの説明を含むすべてのポッドキャスト コンテンツは、France Médias Monde and RFI Brasil またはそのポッドキャスト プラットフォーム パートナーによって直接アップロードされ、提供されます。誰かがあなたの著作物をあなたの許可なく使用していると思われる場合は、ここで概説されているプロセスに従うことができますhttps://ja.player.fm/legal

Além dos quatro fundadores, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, o Mercosul estreia com a Bolívia como membro pleno. O Panamá também entra para o Mercosul, mas como “membro associado”. Os líderes vão discutir a flexibilização do Mercosul para negociações com terceiros países, o ponto que coloca o Brasil de Lula e a Argentina de Milei em rota de colisão.

Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

A reunião do Mercosul começa nesta quinta-feira (5) em Montevidéu, no Uruguai, com a reunião de chanceleres, de ministros da Economia e de presidentes dos Bancos Centrais.

A maior incógnita do encontro é se o Mercosul e a União Europeia vão conseguir chegar a um denominador comum quanto ao texto de um acordo de livre comércio. A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, acredita que as negociações podem ser concluídas.

Na sexta-feira (6), acontecerá a reunião da cúpula do bloco com os presidentes dos membros plenos. O encontro abordará cinco pontos principais que expõem certezas, dúvidas, alinhamentos e tensões pelas próximas 48 horas de reunião do Mercosul.

1. Adesão da Bolívia e do Panamá

A adesão da Bolívia foi concretizada em agosto do ano passado. Nesta reunião, o presidente Luis Arce estreia como membro pleno do Mercosul, depois de 12 anos como “membro em processo de adesão”. Arce é um aliado do presidente Lula. A Bolívia terá agora quatro anos para incorporar o arcabouço jurídico do bloco, mas já passa a ter direito a voz e voto.

Esse era também o status da Venezuela, suspensa em 2016 por não ter incorporado a normativa do bloco. No ano seguinte, levou uma nova suspensão por “ruptura da ordem democrática”, e permanece nessa situação.

Já o Panamá será o primeiro país da América Central a se tornar membro associado, como outros países da América do Sul. Isso significa que o Mercosul começa a se expandir para a América Central, uma região complementar ao bloco.

Enquanto a América do Sul exporta matérias primas, a América Central as importa. Além disso, importa produtos industrializados, aqueles que geram mais empregos. Depois que o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, assinar o protocolo de membro associado, terão início as negociações comerciais.

“Para o Panamá, é um passo muito importante em matéria de comércio exterior e regional, de relações internacionais e de integração. O acordo nos permitirá explorar vias de livre comércio com os países do Mercosul. Isso dará outra dimensão ao nosso país”, disse o presidente Mulino.

O processo de consolidação da região em torno do Mercosul permite ao Brasil ter essa plataforma de projeção como ator global. Foi o Brasil que abriu as portas para uma negociação rápida, iniciada em julho passado.

2. Acordo com a UE

A maior de todas as dúvidas é se, finalmente, o Mercosul e a União Europeia vão chegar a um entendimento quanto ao texto final de um acordo que crie a maior área de livre comércio do mundo.

“Podemos chegar a um acordo sobre o texto, mas não à assinatura do tratado que requer uma série de processos maiores. Seria histórico porque há 25 anos estamos procurando este importante acordo”, disse o chanceler do Uruguai, Omar Paganini.

Nestas horas, acontecem as últimas negociações que aproveitam a presença dos máximos representantes de cada país juntos em Montevidéu para superarem dificuldades. Esse tipo de negociação chega a um ponto em que os técnicos precisam dos presidentes para decisões políticas finais.

A Comissão Europeia tem mandato para tomar essas decisões, mas, no Mercosul, o presidente de cada país precisa tomar uma decisão que supere os últimos impasses. É nesse ponto em que se encontram as atuais negociações.

Se o texto for fechado, a assinatura do acordo deve acontecer até o final do ano. O secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, Mauricio Lyrio, disse estar “esperançoso” quanto ao desfecho. A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, considera que esta reunião do Mercosul “provavelmente seja a última chance de um acordo”.

3. Brasil de Lula x Argentina de Milei

O presidente argentino, Javier Milei, assumirá nesta sexta-feira (6) a presidência temporária do Mercosul pelos próximos seis meses. Milei poderá dar ênfase à flexibilização do Mercosul para facilitar acordos bilaterais.

O acordo com a União Europeia serviria para diminuir uma tensão que coloca em rota de colisão o Brasil e a Argentina. A “flexibilização” ou “modernização” do bloco está relacionada à regra que impede um país de negociar unilateralmente um tratado de livre comércio com outro.

Essa regra segue uma lógica. O Mercosul é uma União Alfandegária, assim como a União Europeia. E assim como um país da União Europeia não pode negociar individualmente, no Mercosul é a mesma coisa.

Se um país negociar um acordo tarifário, mas o outro não concordar, não há maneiras de um acordo entrar em vigência porque um mesmo produto teria regras e tarifas em cada membro.

4. Formas de negociação

Existem duas formas de uma negociação individual: se o Mercosul recuar a um status de Zona de Livre Comércio. Isso significaria reverter um processo de integração e fazer o bloco voltar ao seu status inicial entre 1991 e 1995.

A segunda forma é se um país avançar numa negociação e depois incorporar os demais membros às mesmas regras. Poderia haver uma flexibilização quanto à velocidade de adesão por parte de cada país, mas o acordo teria de ser o mesmo para todos.

Tanto que o atual presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, não conseguiu avançar com um Tratado de Livre Comércio com a China, pelo qual pressionou durante três anos.

Agora, quem quer insistir nesse ponto é o presidente argentino. Javier Milei quer um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos, aproveitando a sua proximidade ideológica com o eleito Donald Trump.

Esse ponto colide com a visão do Brasil, que pretende manter o Mercosul como uma União Alfandegária, sobretudo depois de um acordo com a União Europeia.

Os negociadores brasileiros, no entanto, veem uma funcionalidade na pressão de Milei: fazer a União Europeia perceber que pode perder para os Estados Unidos a chance de fechar um acordo com o Mercosul.

5. Argentina pode ameaçar sair do bloco?

O acordo com a Europa ajudaria a fortalecer o atual modelo do Mercosul, a posição do Brasil e a afrouxar a postura da Argentina.

Javier Milei quer conseguir uma flexibilização do Mercosul custe o que custar e, se não conseguir, pode até ameaçar sair do bloco, mas esse é um processo desgastante em termos políticos, que requer maioria parlamentar e demanda muito tempo.

No ano passado, durante a campanha eleitoral, Milei disse que “o Mercosul, tal como está, não serve aos interesses argentinos”. “Vamos procurar acordos bilaterais que realmente potenciem o comércio e a prosperidade”, indicou.

Na semana passada, o seu ministro da Economia, Luis Caputo, ponderou: “Não pensamos em sair do Mercosul. Vamos pleitear mais flexibilidade do bloco para fazermos acordos bilaterais. A experiência com a negociação com a União Europeia demonstra que estas negociações são lentas", diz.

"A Argentina precisa abrir-se ao mundo mais rápido”, defendeu Caputo, esquecendo que durante décadas o anterior protecionismo argentino, agora transformado em abertura, foi um dos principais motivos para impedir o acordo.

Alinhamentos políticos

A partir de 1º de março, quando o atual presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, deixar o cargo, Milei ficará sem nenhum aliado no Mercosul.O chanceler argentino, Gerardo Werthein, há poucos dias, disse que “o Mercosul precisa se abrir ao mundo e que o bloco não foi pensado para ser uma camisa-de-força”.

“Camisa-de-força”, aliás, é justamente o termo que o presidente do Uruguai disse durante três anos, enquanto pressionava por uma “modernização” do Mercosul. O próximo presidente do Uruguai, o eleito Yamandú Orsi, também convidado para participar desta reunião, está em sintonia com a visão de Lula.

“O mundo de hoje nos exige estar muito atentos e as relações entre os países da região têm de ser mais fortes do que nunca”, disse Yamandú Orsi, na sexta-feira passada (29) após reunir-se com Lula em Brasília, primeira visita ao líder com quem mais sintonia tem.

Já o presidente do Paraguai, Santiago Peña, disse nesta semana que “dentro do Mercosul, tudo; fora do Mercosul, nada”.“Eu não acredito que os acordos bilaterais sejam o caminho”, definiu, adotando a postura do Brasil.

Uruguai e Paraguai compartilham a mesma visão de vizinhos mais fortalecidos se negociarem unidos. Também coincidem com uma visão multilateral do mundo.

Já Javier Milei é contra todas as agendas multilaterais e prefere acordos bilaterais. Para o presidente argentino, o alinhamento estratégico e automático é com Washington, mas não está claro que o protecionismo de Donald Trump pouparia os amigos.

Essa tensão entre Milei e Lula, com os demais presidentes alinhados com o Brasil, promete ser um capítulo palpável desta reunião do Mercosul.

  continue reading

1418 つのエピソード

Artwork
iconシェア
 
Manage episode 453989141 series 124751
コンテンツは France Médias Monde and RFI Brasil によって提供されます。エピソード、グラフィック、ポッドキャストの説明を含むすべてのポッドキャスト コンテンツは、France Médias Monde and RFI Brasil またはそのポッドキャスト プラットフォーム パートナーによって直接アップロードされ、提供されます。誰かがあなたの著作物をあなたの許可なく使用していると思われる場合は、ここで概説されているプロセスに従うことができますhttps://ja.player.fm/legal

Além dos quatro fundadores, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, o Mercosul estreia com a Bolívia como membro pleno. O Panamá também entra para o Mercosul, mas como “membro associado”. Os líderes vão discutir a flexibilização do Mercosul para negociações com terceiros países, o ponto que coloca o Brasil de Lula e a Argentina de Milei em rota de colisão.

Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

A reunião do Mercosul começa nesta quinta-feira (5) em Montevidéu, no Uruguai, com a reunião de chanceleres, de ministros da Economia e de presidentes dos Bancos Centrais.

A maior incógnita do encontro é se o Mercosul e a União Europeia vão conseguir chegar a um denominador comum quanto ao texto de um acordo de livre comércio. A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, acredita que as negociações podem ser concluídas.

Na sexta-feira (6), acontecerá a reunião da cúpula do bloco com os presidentes dos membros plenos. O encontro abordará cinco pontos principais que expõem certezas, dúvidas, alinhamentos e tensões pelas próximas 48 horas de reunião do Mercosul.

1. Adesão da Bolívia e do Panamá

A adesão da Bolívia foi concretizada em agosto do ano passado. Nesta reunião, o presidente Luis Arce estreia como membro pleno do Mercosul, depois de 12 anos como “membro em processo de adesão”. Arce é um aliado do presidente Lula. A Bolívia terá agora quatro anos para incorporar o arcabouço jurídico do bloco, mas já passa a ter direito a voz e voto.

Esse era também o status da Venezuela, suspensa em 2016 por não ter incorporado a normativa do bloco. No ano seguinte, levou uma nova suspensão por “ruptura da ordem democrática”, e permanece nessa situação.

Já o Panamá será o primeiro país da América Central a se tornar membro associado, como outros países da América do Sul. Isso significa que o Mercosul começa a se expandir para a América Central, uma região complementar ao bloco.

Enquanto a América do Sul exporta matérias primas, a América Central as importa. Além disso, importa produtos industrializados, aqueles que geram mais empregos. Depois que o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, assinar o protocolo de membro associado, terão início as negociações comerciais.

“Para o Panamá, é um passo muito importante em matéria de comércio exterior e regional, de relações internacionais e de integração. O acordo nos permitirá explorar vias de livre comércio com os países do Mercosul. Isso dará outra dimensão ao nosso país”, disse o presidente Mulino.

O processo de consolidação da região em torno do Mercosul permite ao Brasil ter essa plataforma de projeção como ator global. Foi o Brasil que abriu as portas para uma negociação rápida, iniciada em julho passado.

2. Acordo com a UE

A maior de todas as dúvidas é se, finalmente, o Mercosul e a União Europeia vão chegar a um entendimento quanto ao texto final de um acordo que crie a maior área de livre comércio do mundo.

“Podemos chegar a um acordo sobre o texto, mas não à assinatura do tratado que requer uma série de processos maiores. Seria histórico porque há 25 anos estamos procurando este importante acordo”, disse o chanceler do Uruguai, Omar Paganini.

Nestas horas, acontecem as últimas negociações que aproveitam a presença dos máximos representantes de cada país juntos em Montevidéu para superarem dificuldades. Esse tipo de negociação chega a um ponto em que os técnicos precisam dos presidentes para decisões políticas finais.

A Comissão Europeia tem mandato para tomar essas decisões, mas, no Mercosul, o presidente de cada país precisa tomar uma decisão que supere os últimos impasses. É nesse ponto em que se encontram as atuais negociações.

Se o texto for fechado, a assinatura do acordo deve acontecer até o final do ano. O secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, Mauricio Lyrio, disse estar “esperançoso” quanto ao desfecho. A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, considera que esta reunião do Mercosul “provavelmente seja a última chance de um acordo”.

3. Brasil de Lula x Argentina de Milei

O presidente argentino, Javier Milei, assumirá nesta sexta-feira (6) a presidência temporária do Mercosul pelos próximos seis meses. Milei poderá dar ênfase à flexibilização do Mercosul para facilitar acordos bilaterais.

O acordo com a União Europeia serviria para diminuir uma tensão que coloca em rota de colisão o Brasil e a Argentina. A “flexibilização” ou “modernização” do bloco está relacionada à regra que impede um país de negociar unilateralmente um tratado de livre comércio com outro.

Essa regra segue uma lógica. O Mercosul é uma União Alfandegária, assim como a União Europeia. E assim como um país da União Europeia não pode negociar individualmente, no Mercosul é a mesma coisa.

Se um país negociar um acordo tarifário, mas o outro não concordar, não há maneiras de um acordo entrar em vigência porque um mesmo produto teria regras e tarifas em cada membro.

4. Formas de negociação

Existem duas formas de uma negociação individual: se o Mercosul recuar a um status de Zona de Livre Comércio. Isso significaria reverter um processo de integração e fazer o bloco voltar ao seu status inicial entre 1991 e 1995.

A segunda forma é se um país avançar numa negociação e depois incorporar os demais membros às mesmas regras. Poderia haver uma flexibilização quanto à velocidade de adesão por parte de cada país, mas o acordo teria de ser o mesmo para todos.

Tanto que o atual presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, não conseguiu avançar com um Tratado de Livre Comércio com a China, pelo qual pressionou durante três anos.

Agora, quem quer insistir nesse ponto é o presidente argentino. Javier Milei quer um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos, aproveitando a sua proximidade ideológica com o eleito Donald Trump.

Esse ponto colide com a visão do Brasil, que pretende manter o Mercosul como uma União Alfandegária, sobretudo depois de um acordo com a União Europeia.

Os negociadores brasileiros, no entanto, veem uma funcionalidade na pressão de Milei: fazer a União Europeia perceber que pode perder para os Estados Unidos a chance de fechar um acordo com o Mercosul.

5. Argentina pode ameaçar sair do bloco?

O acordo com a Europa ajudaria a fortalecer o atual modelo do Mercosul, a posição do Brasil e a afrouxar a postura da Argentina.

Javier Milei quer conseguir uma flexibilização do Mercosul custe o que custar e, se não conseguir, pode até ameaçar sair do bloco, mas esse é um processo desgastante em termos políticos, que requer maioria parlamentar e demanda muito tempo.

No ano passado, durante a campanha eleitoral, Milei disse que “o Mercosul, tal como está, não serve aos interesses argentinos”. “Vamos procurar acordos bilaterais que realmente potenciem o comércio e a prosperidade”, indicou.

Na semana passada, o seu ministro da Economia, Luis Caputo, ponderou: “Não pensamos em sair do Mercosul. Vamos pleitear mais flexibilidade do bloco para fazermos acordos bilaterais. A experiência com a negociação com a União Europeia demonstra que estas negociações são lentas", diz.

"A Argentina precisa abrir-se ao mundo mais rápido”, defendeu Caputo, esquecendo que durante décadas o anterior protecionismo argentino, agora transformado em abertura, foi um dos principais motivos para impedir o acordo.

Alinhamentos políticos

A partir de 1º de março, quando o atual presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, deixar o cargo, Milei ficará sem nenhum aliado no Mercosul.O chanceler argentino, Gerardo Werthein, há poucos dias, disse que “o Mercosul precisa se abrir ao mundo e que o bloco não foi pensado para ser uma camisa-de-força”.

“Camisa-de-força”, aliás, é justamente o termo que o presidente do Uruguai disse durante três anos, enquanto pressionava por uma “modernização” do Mercosul. O próximo presidente do Uruguai, o eleito Yamandú Orsi, também convidado para participar desta reunião, está em sintonia com a visão de Lula.

“O mundo de hoje nos exige estar muito atentos e as relações entre os países da região têm de ser mais fortes do que nunca”, disse Yamandú Orsi, na sexta-feira passada (29) após reunir-se com Lula em Brasília, primeira visita ao líder com quem mais sintonia tem.

Já o presidente do Paraguai, Santiago Peña, disse nesta semana que “dentro do Mercosul, tudo; fora do Mercosul, nada”.“Eu não acredito que os acordos bilaterais sejam o caminho”, definiu, adotando a postura do Brasil.

Uruguai e Paraguai compartilham a mesma visão de vizinhos mais fortalecidos se negociarem unidos. Também coincidem com uma visão multilateral do mundo.

Já Javier Milei é contra todas as agendas multilaterais e prefere acordos bilaterais. Para o presidente argentino, o alinhamento estratégico e automático é com Washington, mas não está claro que o protecionismo de Donald Trump pouparia os amigos.

Essa tensão entre Milei e Lula, com os demais presidentes alinhados com o Brasil, promete ser um capítulo palpável desta reunião do Mercosul.

  continue reading

1418 つのエピソード

كل الحلقات

×
 
Loading …

プレーヤーFMへようこそ!

Player FMは今からすぐに楽しめるために高品質のポッドキャストをウェブでスキャンしています。 これは最高のポッドキャストアプリで、Android、iPhone、そしてWebで動作します。 全ての端末で購読を同期するためにサインアップしてください。

 

クイックリファレンスガイド