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Espionagem russa desestabiliza e traz à tona vulnerabilidades da Europa, apontam revistas francesas

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A revista francesa Le Point traz em sua edição desta semana o presidente russo, Vladimir Putin, na capa e analisa, ao longo de três textos principais que compõem mais de dez páginas, “como Putin está desestabilizando a Europa”. Já a semanal L’Express destaca a “Europa sob cerco: ingerência, espionagem e sabotagem”.

A L’ Express montou uma espécie de dossiê para afirmar com fatos e dados que a capital belga, núcleo da União Europeia e sede da Otan, tem sido um foco de atividades de inteligência há décadas: “Bruxelas, um ninho de espiões”, diz a revista.

A publicação revela que, em maio deste ano, nove mil funcionários foram vítimas de um vazamento maciço de dados pessoais, como carteiras de identidade, certidões de nascimento, diplomas e registros médicos, em um ataque ao "People", o departamento de recursos humanos do Parlamento Europeu. Pouco antes, a deputada francesa Nathalie Loiseau, membro da subcomissão de defesa do Parlamento, foi alvo de espionagem em seu celular, infectado pelo software de vigilância israelense Pegasus.

Como Bruxelas abriga milhares de diplomatas, funcionários e representantes de interesses, a capital belga acaba por se tornar “um terreno fértil para espionagem e interferência estrangeira”, aponta o texto. A revista destaca ainda o "Qatargate", o escândalo de corrupção orquestrado pelo Catar e pelo Marrocos no Parlamento Europeu, que veio à tona em 2022 e revelou as falhas das instituições europeias.

A L'Express afirma que as tentativas de interferência mais surpreendentes vêm dos russos, e cita centenas de casos recentes de membros da espionagem russa infiltrados na Europa, o que preocupa a segurança do bloco e aflora “vulnerabilidades estruturais” do Parlamento Europeu.

“Manipulações” da Rússia

A Le Point abre o tema da semana com um texto sobre as “provocações da Rússia no Báltico”, no qual descreve as pressões do Kremlin na Estônia que, segundo a revista, está tentando explorar a minoria de língua russa do país de 1,3 milhão de habitantes. A população estoniana teme ser alvo de ataques futuros do país de Putin, assim como a Ucrânia.

A reportagem é respaldada pelo site do próprio Ministério da Defesa da Rússia que publicou em seu site um projeto no qual prevê o reformulação das fronteiras marítimas no Báltico, especialmente no Golfo da Finlândia, ao largo de Narva, em benefício de Moscou.

Ainda na capa, em um segundo texto complementar, a Le Point afirma que o líder russo “encontrará sempre justificativas caso queira atacar algum país”. A publicação opina que “enfraquecer as democracias é, mais do que nunca, a prioridade do presidente russo”. E descreve, dentre outros, o ato da manhã de 1º de junho em Paris, quando cinco caixões contendo gesso e cobertos com uma bandeira azul-branca-vermelha com a inscrição “Soldats français de l'Ukraine (“Soldados franceses da Ucrânia”), foram depositados à beira do rio Sena e aos pés da torre Eiffel.

Três homens foram presos pelo ato, um deles identificado como membro próximo ao Kremlin. O objetivo desta “manipulação”, como é chamada pela revista, era desestabilizar os discursos do presidente francês, Emmanuel Macron, que evocou algumas vezes a possibilidade de enviar soldados franceses para a guerra na Ucrânia.

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A L’ Express montou uma espécie de dossiê para afirmar com fatos e dados que a capital belga, núcleo da União Europeia e sede da Otan, tem sido um foco de atividades de inteligência há décadas: “Bruxelas, um ninho de espiões”, diz a revista.

A publicação revela que, em maio deste ano, nove mil funcionários foram vítimas de um vazamento maciço de dados pessoais, como carteiras de identidade, certidões de nascimento, diplomas e registros médicos, em um ataque ao "People", o departamento de recursos humanos do Parlamento Europeu. Pouco antes, a deputada francesa Nathalie Loiseau, membro da subcomissão de defesa do Parlamento, foi alvo de espionagem em seu celular, infectado pelo software de vigilância israelense Pegasus.

Como Bruxelas abriga milhares de diplomatas, funcionários e representantes de interesses, a capital belga acaba por se tornar “um terreno fértil para espionagem e interferência estrangeira”, aponta o texto. A revista destaca ainda o "Qatargate", o escândalo de corrupção orquestrado pelo Catar e pelo Marrocos no Parlamento Europeu, que veio à tona em 2022 e revelou as falhas das instituições europeias.

A L'Express afirma que as tentativas de interferência mais surpreendentes vêm dos russos, e cita centenas de casos recentes de membros da espionagem russa infiltrados na Europa, o que preocupa a segurança do bloco e aflora “vulnerabilidades estruturais” do Parlamento Europeu.

“Manipulações” da Rússia

A Le Point abre o tema da semana com um texto sobre as “provocações da Rússia no Báltico”, no qual descreve as pressões do Kremlin na Estônia que, segundo a revista, está tentando explorar a minoria de língua russa do país de 1,3 milhão de habitantes. A população estoniana teme ser alvo de ataques futuros do país de Putin, assim como a Ucrânia.

A reportagem é respaldada pelo site do próprio Ministério da Defesa da Rússia que publicou em seu site um projeto no qual prevê o reformulação das fronteiras marítimas no Báltico, especialmente no Golfo da Finlândia, ao largo de Narva, em benefício de Moscou.

Ainda na capa, em um segundo texto complementar, a Le Point afirma que o líder russo “encontrará sempre justificativas caso queira atacar algum país”. A publicação opina que “enfraquecer as democracias é, mais do que nunca, a prioridade do presidente russo”. E descreve, dentre outros, o ato da manhã de 1º de junho em Paris, quando cinco caixões contendo gesso e cobertos com uma bandeira azul-branca-vermelha com a inscrição “Soldats français de l'Ukraine (“Soldados franceses da Ucrânia”), foram depositados à beira do rio Sena e aos pés da torre Eiffel.

Três homens foram presos pelo ato, um deles identificado como membro próximo ao Kremlin. O objetivo desta “manipulação”, como é chamada pela revista, era desestabilizar os discursos do presidente francês, Emmanuel Macron, que evocou algumas vezes a possibilidade de enviar soldados franceses para a guerra na Ucrânia.

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