“Se for para fazer lockdown, que seja de tudo”, defende representante da FCDL/SC

Rádio Cruz de Malta FM 89,9

O agravamento da pandemia de Covid-19 em Santa Catarina faz o sinal de alerta acender no comércio. Há um ano, um decreto estadual fechou as portas das atividades não essenciais para frear o ritmo de contágio e, neste momento de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) lotadas e índices de morte elevados, volta-se a criar um temor sobre um novo fechamento. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/SC) reconhece a dificuldade do momento, mas cobrou uma fiscalização mais rígida. Além disso, a entidade entende que se um lockdown for feito, precisaria ser muito mais abrangente. “É um posicionamento muito forte da federação: se for para se fazer um lockdown, que se faça de tudo”, afirmou Rodrigo Titericz, consultor jurídico da FCDL/SC. “Ficar punindo meia dúzia de classes com fechamento? Não temos essa base científica [de que surta efeito]. Vamos ver a consequência desses dois fechamentos”, completou, em entrevista por telefone ao Cruz de Malta Notícias desta sexta-feira, dia 5.