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#107 Medicamentos no pré-operatório. Suspender ou não?

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Bom dia, boa tarde, boa noite! Bem vindo a mais um podcast! O #107 do Medicina do Conhecimento. Ciência e informação a qualquer momento, em todo lugar. Eu sou Pablo Gusman, o Anestesiador. E como compartilhar é multiplicar, nesse podcast apresentamos um resumo de uma das aulas do Euroanaesthesia 2020, o congresso da sociedade européia de anestesiologia e medicina intensiva. Mais da metade dos pacientes que chegam aos consultórios do médico anestesiologista para sua consulta anestésica pré-operatória tomam medicamentos regularmente. E devemos decidir qual deles devemos continuar ou interromper durante o período perioperatório. “No entanto, trata-se de uma centena de medicamentos e novidades são lançadas rotineiramente pela indústria. Como resultado, as recomendações podem variar consideravelmente e são amplamente baseadas na opinião de especialistas, embora existam algumas diretrizes como a publicada em 2018 no Guideline publicado na European Journal of Anaesthesiology. DOI doi: 10.1097/EJA.0000000000000817 Os princípios gerais do gerenciamento de medicamentos incluem a obtenção de um histórico médico detalhado que deve ser avaliado por todos os médicos envolvidos no cuidado perioperatório do paciente. O manejo da medicação também deve ser discutido durante a consulta pré-operatória (e não apenas na noite antes da cirurgia, que pode ser um momento tarde demais para interrupção de muitos medicamentos que já deveriam ser interrompidos!). Além disso, cada hospital deve ter diretrizes de reconciliação medicamentosa pré-operatória, facilitando à equipe na continuidade do uso crônico de fármacos pelo paciente. O histórico de medicação de cada paciente deve ser atualizado já nas primeiras 24 horas da admissão. E isso pode ser feito por uma equipe competente de farmacêuticos clínicos, tornando o processo multiprofissional e com menor risco de erros. Também é importante incluir no histórico o uso de todos os medicamentos, incluindo os com prescrição médica, produtos sem receita, remédios fitoterápicos e não esquecendo do uso de álcool, nicotina e drogas ilícitas. No período intra-hospitalar, temos o desafio de alterar as vias de administração entre os fármacos de uso oral para endovenoso em função de alterações do trato gastrointestinal. E estarmos atentos para o risco de interações medicamentosas pelo uso de drogas anestésicas aos habitualmente em uso. Para medicamentos de uso crônico administrados no dia da cirurgia, pelo menos duas horas devem ser reservadas para sua absorção adequada após administração por via oral. Cuidados especiais devem ser tomados com as formulações de liberação lenta, uma vez que podem não ter sido totalmente liberadas no momento da indução de anestesia. A decisão crucial sobre a interrupção ou não dos medicamentos deve ser baseada em um equilíbrio entre a condição clínica e as comorbidades do paciente e os requisitos específicos da cirurgia proposta, incluindo anestesia e controle de analgesia pós-operatória. Na necessidade de início de medicações de uso crônico que terão seu ajuste ambulatorial pós-alta, talvez seja prudente acionar especialidades clínicas que poderão dar continuidade no tratamento. Apesar de entendermos que a otimização de medicações no período pré-operatório seja importante e deva ser sistematizada, no entanto, faltam evidências de alto nível para vários grupos farmacológicos. De qualquer forma talvez seja prudente evitar novas terapias nesse momento. Continuar com a medicação no período perioperatório é melhor do que parar, mas é fundamental conhecer os riscos, sabendo quais medicamentos você deve parar e quando. Atenção aos fitoterápicos! Muitos devem ser interrompidos uma ou até duas semanas antes da cirurgia, uma vez que esses medicamentos não são inertes e em alguns casos podem interferir no rol de medicamentos anestésicos.
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